Só um lado do espectro político, arvora-se no
direito de contar a história de trás para frente. Estes deuses são os
esquerdistas. Dizem-se defensores do povo, são pela paz, contra a violência e
somente querem o bem de toda a humanidade. A nenhum outro, partido ou entidade simpatizante
é dado o direito de ser do bem. Tudo o que foi feito, por exemplo durante o
regime militar, foi visto como maldade para com o povo e cerceamento de sua
liberdade, invocando para isso a decretação do AI 5. Depois de muito negarem, tiveram que admitir
que a luta dos defensores dos fracos, era para implantar no nosso país a
ditadura do proletariado. O Ato Institucional reprimiu este intento. Para isso
tiveram que ser usados meios de repressão e no confronto foram perdidas algumas
vidas. Foi uma medida de exceção sim, mas para evitar um mal maior. Tivesse tido
sucesso o pleito esquerdista não seriam centenas de vidas perdidas e sim
milhões. Dados históricos não faltam para comprovar os fatos. Mas citar uma
atitude governamental que causou a morte de centenas de vidas de parte a parte,
é um crime. Agora louvar uma revolução que somente em um mês ceifou a vida de o
dobro de pessoas, não em combate, mas em pelotão de fuzilamento, é perfeitamente
admissível, quando não louvável. Para eles, Cuba daria certo se os EUA, não
retalhassem as expropriações que foram feitas de seus cidadãos. Mas para nós
não é dado o direito de alegar que se não houvesse sido tomada medidas de
contenção do avanço comunista no nosso país, haveria sim fuzilamento.
Uma leitura atenta, sem paixões e desvestida de
ideologia do livro “Democracia O Deus que Falhou” de Hans-Hermann Hoppe,
deixara explícito o que vivemos no nosso país. Travestidos de democratas, o que
por si só não serve de salvo conduto para representar o bem, os políticos,
agora sem ter como esconder, nem para isso servem. Não se podem dizer nem
democratas e nem defensores do bem. Quem lhes impôs esta, “sinuca de bico”, foi
o atual governo. Ao propor a diminuição de despesas inócuas com prefeitos,
vices, vereadores e secretários e servidores de prefeituras e câmaras,
simplesmente extinguindo municípios sem condições para sua manutenção, foram
obrigados a se declarar. Ouvi de um senador, e certamente ouvirei de outros
políticos, a defesa da medida, com a complementação da fala de que: votaria
contra. Sim, o argumento não poderia ser o mais infame possível. Eles sabem que
perderão o seu curral eleitoral. Ou seja: é para isso que serve a tal
democracia? O livro citado, está de graça disponível em PDF. São pouco mais de
300 páginas. Basta um pouco de boa vontade para se instruir e parar de defender
algo que por si só é indefensável.
Afonso
Pires Faria, 11.11.2019.
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