segunda-feira, 11 de novembro de 2019

MÃO ÚNICA.


Só um lado do espectro político, arvora-se no direito de contar a história de trás para frente. Estes deuses são os esquerdistas. Dizem-se defensores do povo, são pela paz, contra a violência e somente querem o bem de toda a humanidade. A nenhum outro, partido ou entidade simpatizante é dado o direito de ser do bem. Tudo o que foi feito, por exemplo durante o regime militar, foi visto como maldade para com o povo e cerceamento de sua liberdade, invocando para isso a decretação do AI 5.  Depois de muito negarem, tiveram que admitir que a luta dos defensores dos fracos, era para implantar no nosso país a ditadura do proletariado. O Ato Institucional reprimiu este intento. Para isso tiveram que ser usados meios de repressão e no confronto foram perdidas algumas vidas. Foi uma medida de exceção sim, mas para evitar um mal maior. Tivesse tido sucesso o pleito esquerdista não seriam centenas de vidas perdidas e sim milhões. Dados históricos não faltam para comprovar os fatos. Mas citar uma atitude governamental que causou a morte de centenas de vidas de parte a parte, é um crime. Agora louvar uma revolução que somente em um mês ceifou a vida de o dobro de pessoas, não em combate, mas em pelotão de fuzilamento, é perfeitamente admissível, quando não louvável. Para eles, Cuba daria certo se os EUA, não retalhassem as expropriações que foram feitas de seus cidadãos. Mas para nós não é dado o direito de alegar que se não houvesse sido tomada medidas de contenção do avanço comunista no nosso país, haveria sim fuzilamento.

Uma leitura atenta, sem paixões e desvestida de ideologia do livro “Democracia O Deus que Falhou” de Hans-Hermann Hoppe, deixara explícito o que vivemos no nosso país. Travestidos de democratas, o que por si só não serve de salvo conduto para representar o bem, os políticos, agora sem ter como esconder, nem para isso servem. Não se podem dizer nem democratas e nem defensores do bem. Quem lhes impôs esta, “sinuca de bico”, foi o atual governo. Ao propor a diminuição de despesas inócuas com prefeitos, vices, vereadores e secretários e servidores de prefeituras e câmaras, simplesmente extinguindo municípios sem condições para sua manutenção, foram obrigados a se declarar. Ouvi de um senador, e certamente ouvirei de outros políticos, a defesa da medida, com a complementação da fala de que: votaria contra. Sim, o argumento não poderia ser o mais infame possível. Eles sabem que perderão o seu curral eleitoral. Ou seja: é para isso que serve a tal democracia? O livro citado, está de graça disponível em PDF. São pouco mais de 300 páginas. Basta um pouco de boa vontade para se instruir e parar de defender algo que por si só é indefensável.
Afonso Pires Faria, 11.11.2019.

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