A frase de Lula dizendo que irá
agradecer a dona Marisa enquanto puder agradecer faz sentido. Um ser, mesmo sem
vida, que não fosse tão conivente com outro, saltaria do caixão e morderia a
sua jugular, se fosse usada assim tão covardemente
como cabo eleitoral. Fazer um discurso político, vitimista e mentiroso
enquanto a própria mulher estava sendo velada é de uma desfaçatez sem cabimento. O pior de tudo. Foi aplaudido por cometer
este ato tão insano. Não poupei
críticas a quem tivesse comemorado a morte da ex-primeira dama, achei uma falta
de respeito, apenas amenizada pelo fato de ser uma pessoa não íntima dos que
fizeram tal estupidez. Agora, aqueles que se dizem admirá-la, permitir que ela
seja usada para fins espúrios, é
mais desumano do que quem não
gostasse dela comemorasse a sua morte. Como pode uma criatura ser tão abjeta, tão nojenta. Como ele vai encarar os filhos na missa de sétimo dia.
Será que sua amiga íntima Rosimary Noronha não vai lhe chamar a atenção? Teria
o senhor Luís Inácio consultado os ditames contidos nos decálogos de Lenin,
quando aconselhava as pessoas a xinga-las, exatamente daquilo que se é, quando
este crápula estava dizendo que
foram os outros que mataram dona Marisa? Infeliz
criatura que chega a este ponto. Desprezível
atitude de quem já representou o nosso país no exterior. Sinistro e demoníaco
gesto de quem se sente nos estertores de sua liberdade. Uma atitude imoral para dizer o mínimo. De uma indecência de dimensões planetárias,
tanto para os seus como para os que, por ignorância, ainda lhe dedicam algum
respeito. Que pague pelos seus crimes criatura asquerosa. Foi inescrupuloso
suficiente para envolver em seus atos criminosos,
familiares seus.
Mas e era mesmo? Digo em relação a ser a própria mulher amada? Se fez, o que mostraram e ainda foi aplaudido, penso que essa questão tem pertinência Afonso. O mais inusitado é que, nas imagens que vi, não enxerguei a prole ali representada. Muito estranho para o velório de uma mãe que "berrou" pelos rebentos mas, que nessa hora a deixarão só, literalmente só.
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