Tenho defendido os
ministros do STF. Penso que eles, depois de vestirem a toga, ficam isentos,
apenas reféns de sua obrigação e infimamente suscetíveis as suas preferências
ideológicas, mas nada que os faça tomar uma decisão ao arrepio das normas
constitucionais. No caso mais em voga, o da soltura de Paulo Bernardo, estão
surgindo evidências de que o ministro Toffoli, cometeu algumas irregularidades.
Não tenho conhecimento pleno do processo e penso que se deve esperar para que
as instâncias competentes esclareçam o fato e que o ministro também explique o
motivo de, momentos após a soltura de Bernardo, ter se encontrado com o petista
Arlindo Chinaglia. Comprovado o ilícito, mesmo assim, creio que não haja uma
contaminação total do STF. Medidas cabíveis devem ser tomadas, no caso da
comprovação do erro do ministro. Medidas que devem constrange-lo a ponto de
intimidar, a ele e a outros não repetir o fato. Não fica bem um ministro do STF
ficar se encontrando as escondidas com quem quer que seja, nem aqui, nem no
exterior. O que me preocupa, é que as
denúncias e queixas a membros do STF, vem se intensificando e as acusações
recaem em diferentes elementos da referida instituição. Comprovada esta
suspeita, a situação fica preocupante pois o órgão que tem como dever, zelar
pelas leis, ás está descumprindo. Agrava-se ainda mais, quando olhamos para os
lados e vemos o executivo e o legislativo já na mesma situação, se não pior.
Quem nos poderá salvar? A resposta, eu não quero dar por ser óbvia, e por eu
ser altamente suspeito.
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