sexta-feira, 22 de julho de 2016

PRECONCEITO E BURRICE DE SOBRA.



               Que se aceite perfeitamente os novos modos de vida, mas que estes não sejam impostos “goela abaixo” dos que não os aceitem. O fato da família tradicional ser a forma ideal para se preservar a humanidade, não quer dizer que outras formas tenham que ser combatidas e/ou extirpada do mundo. Que duas pessoas do mesmo sexo convivam em baixo do mesmo teto e se admirem, não sejam tratadas como seres de outro mundo e nem sejam motivos de atitudes jocosas ou preconceituosas por suas escolhas. O mesmo serve para o outro lado, não devem os que não concordam com a forma tradicional de casamento e união familiar, considera-la como retrógrada e combate-la.  Toda e qualquer manifestação de desrespeito a qualquer uma das duas escolhas é sinônimo de pequenez intelectual e de brutalidade.  


               É justo que o PT e os demais partidos que defendem o governo Dilma, reivindicarem a ilegalidade do processo de impeachment. Mesmo que este tenha sido aceito pela presidência da câmara dos deputados, admitido pelo STF e aceito o seu seguimento pelo plenário da câmara. As leis, não são estanques e podem sofrer diferentes interpretações. Se por hora, os pleitos foram todos desfavoráveis a presidente, não quer dizer que um novo argumento seja levado em consideração para uma nova visão dos fatos anteriormente ocorridos. O problema é que até agora, o que tem feito os defensores da presidente é acirrar os ânimos com um argumento rasteiro e de pouca eficácia. Desqualificando os órgãos que até agora julgaram o pleito procedente e indo a países como a Venezuela e Cuba, clamar pela salvação da democracia no Brasil, não é que serão levados a sério. Existem no nosso país, instituições solidas e consolidadas a quem se deve reportar para reverter o processo. O STF, na sua ampla maioria foi nomeado e tem simpatia, pelo partido que ora se julga injustiçado. Se procurar com cuidado, se forem utilizados argumentos convincentes e não afrontar o adversário e os que estão a julgar o caso, sem desrespeitá-los, pode se ter um resultado diferente do que estão obtendo até agora. Se não, não.

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