Que se aceite perfeitamente
os novos modos de vida, mas que estes não sejam impostos “goela abaixo” dos que
não os aceitem. O fato da família tradicional ser a forma ideal para se
preservar a humanidade, não quer dizer que outras formas tenham que ser
combatidas e/ou extirpada do mundo. Que duas pessoas do mesmo sexo convivam em
baixo do mesmo teto e se admirem, não sejam tratadas como seres de outro mundo
e nem sejam motivos de atitudes jocosas ou preconceituosas por suas escolhas. O
mesmo serve para o outro lado, não devem os que não concordam com a forma
tradicional de casamento e união familiar, considera-la como retrógrada e combate-la.
Toda e qualquer manifestação de
desrespeito a qualquer uma das duas escolhas é sinônimo de pequenez intelectual
e de brutalidade.
É justo que o PT e os demais
partidos que defendem o governo Dilma, reivindicarem a ilegalidade do processo
de impeachment. Mesmo que este tenha sido aceito pela presidência da câmara dos
deputados, admitido pelo STF e aceito o seu seguimento pelo plenário da câmara.
As leis, não são estanques e podem sofrer diferentes interpretações. Se por
hora, os pleitos foram todos desfavoráveis a presidente, não quer dizer que um
novo argumento seja levado em consideração para uma nova visão dos fatos
anteriormente ocorridos. O problema é que até agora, o que tem feito os
defensores da presidente é acirrar os ânimos com um argumento rasteiro e de
pouca eficácia. Desqualificando os órgãos que até agora julgaram o pleito
procedente e indo a países como a Venezuela e Cuba, clamar pela salvação da
democracia no Brasil, não é que serão levados a sério. Existem no nosso país,
instituições solidas e consolidadas a quem se deve reportar para reverter o
processo. O STF, na sua ampla maioria foi nomeado e tem simpatia, pelo partido
que ora se julga injustiçado. Se procurar com cuidado, se forem utilizados
argumentos convincentes e não afrontar o adversário e os que estão a julgar o
caso, sem desrespeitá-los, pode se ter um resultado diferente do que estão
obtendo até agora. Se não, não.
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