Mas não se podia se.....
Mas
não poderíamos ter feito as obras viárias, que se fazem necessárias para os
transportes de cargas e passageiros no nosso país, sem realizar a famigerada
copa do mundo? Penso ser um tiro de canhão, para matar um mosquito. Poderia se
fazer as obras sem a copa? Sim, mas sem a copa para encobrir, como seriam
feitos os superfaturamentos? Se dar só o pão, sem o circo em volta, o foco não
pode ser desviado. É isto.
Reaja sim.
Se
não for reagir, pelo menos não inicie a sua relação com o meliante, na condição
de subalterno e de coitado. As campanhas de não reagir a assaltos, só fazem
crescer a valentia dos bandidos e de nos acovardar cada vez mais. Esta eterna
subserviência ao bandido, torna-nos cada vez mais fracos. Os pacifistas não tem
consciência do desserviço que estão prestando a sociedade com esta pregação
politicamente correta de que devemos nos desarmar, e não nos contrapormos a
violência se não com amor. Gandhi teria dito que “olho por olho a humanidade
terminará cega”. O complemento diz que olho por nada, a metade da humanidade
ficará cega, e justamente a metade inocente. A certeza da impunidade e do
sucesso na empreitada, só faz crescer a coragem do delinquente, e a pequenez do
cidadão de bem.
Machuca mas não dói.
Para
não dizer que aumentou o imposto de renda o governo simplesmente corrigiu a
alíquota para o desconto bem abaixo da inflação. Quem é o desinformado e
analfabeto funcional que vai interpretar um aumento abaixo da inflação como
maléfico? É a velha tática de usar os termos e as palavras certas até para
fazer o mal. E dá certo. A governadora Yeda, foi crucificada por adotar o
déficit zero, um bem, e a presidente Dilma, por muitos, será venerada por
conceder um aumento abaixo da inflação. Povo ignorante merece isto mesmo.
Promessa subliminar.
Muitos
foram os que elegeram o Lula e o PT, baseado no discurso oposicionista de que
“salário não é renda”. Pois o partido, hoje no governo bradava aos quatro
cantos este slogan. Agora no poder não só segue taxando o salario como renda,
como está anualmente, incrementando a arrecadação sobre os contribuintes
assalariados. O povo, já se esqueceu
desta promessa, assim como de todas as outras. Faz parte da implantação
de um poder total, o não cumprimento de promessas cada vez mais explícitas, até
que chegue o dia em que diga uma coisa e
faça outra diametralmente oposta, e o
povo aplauda. Aliás, já está fazendo.
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