segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

DE LEITURAS DE JORNAIS.

Reduzir despesas.
O ministro Guido Mântega afirmou em uma entrevista que no ano de 2014 o governo vai diminuir despesas. Tá bem, eu acredito. Vai diminuir despesas em ano eleitoral. Conta outra senhor ministro. Mas para não dizer que eu tenho má vontade, vai aqui uma sugestão. Que tal criar o ministério da redução das despesas? Pode parecer paradoxal, mas o que é uma maquiagem a mais não é mesmo?

Inconstitucionalidade.
O STF, ao que tudo indica, vai julgar inconstitucional a doação de pessoas jurídicas para campanhas políticas. Será que só agora isto foi notado? Se prestarmos bem a atenção, e formos bem a fundo, tudo é inconstitucional. A nossa constituição é tão ampla que nela tudo é inconstitucional.

Corrupção zero.
O nosso país caiu do 69° para o 72° lugar na posição em matéria de corrupção, segundo uma pesquisa elaborada pela ONG Transparência Internacional. O governo alega que isto foi devido a maior transparência, e que de fato a corrupção diminuiu e não aumentou. Neste ritmo, quando chegarmos a 197ª posição, estaremos com este mal extinto no nosso querido Brasil.

Depende do ângulo.

Em 1980 tínhamos 7,3 assassinatos por arma de fogo para cada 100 mil habitantes. Este número subiu para 20,6 em 2000 e para 22,2 em 2003, ano da entrada em vigor do estatuto do desarmamento. Hoje, são 20,4. A leitura dos desarmamentistas, diz que o estatuto fez estagnar o incremento. Eu faria a leitura de que com a nossa constituição cidadã houve um aumento de 7,3 para 20,6, e aí se manteve por não haver mais possibilidade de crescimento. Fosse o desarmamento a causa, não teria os EUA, que tem praticamente uma arma para cada cidadão, um índice de apenas 10,3. Quando podíamos andar armados em 1980 era 7,3 o número de crimes, agora 20,4. Vamos seguir desarmando, em breve atingiremos a barbárie.

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