quinta-feira, 31 de maio de 2012


POLITICAMENTE CORRETO, MAS.......

Para poder tomar medidas que restrinjam a liberdade, o governo e célere em alegar que se estas medidas, não forem tomadas, os gastos com os reparos das sequelas por elas causados trariam grandes prejuízos ao erário público.
            Bastaria o governo simplesmente abster-se de atender ou reparar danos causados por quem descumprisse as recomendações, para que as recomendações começassem a ser cumpridas.
            Vitimas de câncer no pulmão, pelo uso de cigarro, não seriam atendidas pelo SUS. Vitimas de acidentes de automóvel que não tivessem usando os dispositivos recomendados, como cinto de segurança, igualmente. Mas o governo prefere ao invés disso, usar a sua autoridade em punir os que não o obedeça, alegando que é um direito do cidadão, o acesso a saúde, mas faz vistas grossas quando este direito é frequentemente desrespeitado, por falta de investimentos obrigatórios constitucionalmente como o direcionamento de um certo percentual da arrecadação em saúde, educação etc...
            Porque o governo é tem cuidadoso em obrigar o cidadão a cumprir certas normas, se ele próprio não as cumpre? Para que criar um aparato imenso de leis e decretos para restringir a liberdade do cidadão, que poderia por sua livre opção optar por cumprir ou não certas determinações, arcando depois com as consequências?.
            É cumprir o politicamente correto. Posar de bonzinho, restringir liberdade e arrecadar cada vez mais. Este é o objetivo principal. No lugar de se descumprir uma só lei do politicamente correto, que seria quem não se adequar as normas não terá o atendimento devido, prefere tolher o cidadão de várias liberdades e o obrigar a outras tantas, que se descumpridas gerará  renda ao Estado.
            Porque ao Estado é tão difícil ser politicamente incorreto, mas é tão fácil restringir a liberdade e obrigar o cidadão a cumprir normas, algumas ridículas? Uso o cinto de segurança, por achar que ele me dá mais segurança, mas conheço um amigo que se salvou por não estar usando  o referido equipamento. Tenho extintor de incêndio no meu carro, mas até hoje, não conheço nenhum caso de que alguém tenha salvado uma vida, ou um bem utilizando-se deste superfulo acessório.
            Mas é assim. Que se faça o mais complicado, pois se, se faz o simples, como vamos dar emprego aos burocratas e advogados, pois estes são no Brasil, mais da metade dos existente no resto do planeta.
Afonso Pires Faria. Caxias do Sul 31.05.2012.

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