Para fins de melhor compreensão
do povo em geral, foi convencionado se alterar a denominação do nome dos
laboratórios fabricantes das vacinas. Em vez do nome do fabricante, serão
utilizadas letras do alfabeto. Seriam denominadas “A”, “B”, “C” e “D”. As três
primeiras serão necessárias duas doses, a “D”, seria dose única. O intervalo
entre uma dose e outra varia entre 40, 45 e 60 dias respectivamente. Com o
passar do tempo, caso haja alguma alteração nos procedimentos, a população será
informada. Esta foi a comunicação inicial. Depois desta, vieram outras, como
segue: - A vacina A e B, que seriam duas doses, será necessária uma terceira,
como reforço. O prazo, para quem ainda não fez será acrescido de 5 dias das
duas primeiras e de 10 dias na segunda. – Constatou-se uma necessidade de um
reforço também na vacina C e o prazo segue o mesmo. – Após alguns estudos e ocorrência
de reinfecção em pessoas que tomaram a vacina D, constatou-se a necessidade de
ser aplicada também uma dose suplementar nesta que inicialmente seria dose
única. O intervalo é de 30 dias. Caso já tenha transcorrido prazo superior a
este, a dose suplementar não poderá ser da mesma vacina e sim de uma outra, A,
B ou C. Se o tempo decorrido ultrapassar os 30 dias será A, se 45 dias B e acima
deste prazo a vacina C. – Houve uma falta de fornecimento nas vacinas A e B
para se fazer o reforço mas as autoridades responsáveis informam que ela poderá
ser substituída pela C sem maiores problemas, sendo que quem tomou a A, deve
aguardar 40 dias e quem tomou a B, 45 dias após a dose anteriormente aplicada. –
Após alguns estudos, especialistas constataram que haverá também a necessidade
da aplicação de uma terceira dose nas que anteriormente seriam somente duas. A
vacina a ser tomada não poderá ser a mesma e sim outra subsequente, ou seja:
quem tomou A, fara o reforço com a B, da B com a C e quem tomou a C poderá efetuar
o reforço com ela própria. O prazo da A para a B é de 30 dias, da B para a C 40
e quem tomou a C e repetirá a mesma, o interstício será de duas semanas. Obs.:
todos os que tomaram a vacina A e B em um dos braços, deverá alterar para o
outro, ou na nádega. O que repetir a mesma vacina deverá obrigatoriamente ter a
aplicação no mesmo local. – As autoridades sanitárias em reunião com cientistas
que fazem o estudo das vacinas, estão estudando a possibilidade de se prolongar
o intervalo entre as doses aplicadas das vacinas A e D, tendo em vista alguns
efeitos colaterais em pessoas do sexo feminino. O prazo será estendido em 10
dias. As mulheres poderão manter o mesmo intervalo, desde que não tenham mudado
de vacina entre uma e outra aplicação, neste caso deverá seguir a mesma
orientação para os do sexo masculino. – Alguns estudos realizados por médicos
da ONU, não descartam a possibilidade de as vacinas terem que ser utilizadas
anualmente, mas são somente estudos preliminares. – As autoridades sanitárias,
vem a público para avisar que a vacina não exclui o uso obrigatório de máscara
e o distanciamento social. A explicação é de que a pessoa, mesmo que imunizada
não está isenta de ser novamente infectada pelo vírus e também não deixa de ser
um transmissor, por isso a necessidade dos cuidados. Os governantes, em reunião
com OMS decidiram que países de clima quente, durante o verão, poderão liberar
a população para festas tradicionais de cada país. Esta liberação será de
somente 20 dias. Findo o prazo deverá ser decretado lokdown novamente, para que
não haja reinfecção de familiares que, por ventura ainda não tenham sido
vacinados, e mesmo estes ainda estão sujeitos a um novo surto. – Agora é
oficial. As vacinas serão aplicadas anualmente. Sim, mas somente os que usaram
as A e D, as B, a imunização é de 15 meses e a C de 18 meses e meio. As
autoridades sanitárias se orgulham de terem a tempo, alterado a nomenclatura
das vacinas de nome dos laboratórios para letras do alfabeto, a tempo. Isto
facilitou em muito o controle, por parte da população, a agir corretamente com a
sequência com que deveriam tomar as respectivas doses. Não fosse isso, haveria
uma confusão generalizada. Mas não. O povo entendeu e vem seguindo as
orientações sanitárias. As secretarias e ministérios da saúde, tentaram, em
vão, orientar os procedimentos, mas a sabedoria popular foi mais perspicaz e,
por conta própria vem seguindo as orientações e o número de casos da doença
caiu vertiginosamente. O que, de fato ocasionou a queda de infectados e mortes
ainda não foi devidamente explicado. Mas especialistas garantem que foi a ótima
forma adotada para a explicação e de estratégia que proporcionou o fácil
entendimento dos métodos de procedimentos que deveriam ser adotados pelo povo.
Afonso Pires Faria,
17.12.2021
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