A SORTE ESTÁ LANÇADA.

 

Mas que não me venham negar o óbvio. Entendo que as pessoas podem, livremente, escolher as suas preferências. Se for um homem, a natureza aponta que deva se unir a uma mulher. Esta é a única possibilidade da manutenção da humanidade. Se for de esquerda, que defenda o igualitarismo e arque com suas consequências. Estou, atualmente, evitando debates com pessoas rasas. Quem é homem, se relaciona com mulher e critica o relacionamento de seres do mesmo sexo por achar isso uma depravação não deve esperar que eu tenha com ele um debate em alto nível. O mesmo se dá com quem queira que este modo de convivência seja admitido com normal. Não é. É uma forma diferente que deve ser respeitada sim, estimulado não. Mas o caso mais perigoso é a dicotomia direita x esquerda. Mesmo que estes termos sejam já ultrapassados, servem como parâmetros para o que hoje vivemos. Respeito àqueles que defendem o igualitarismo, mesmo discordando dele. Portanto me recuso a ter a mínima consideração para com aqueles que se dizem esquerdistas e negam as evidências do que, de fato é a esquerda. Defender o governo venezuelano significa concordar que aquilo que se vive no país vizinho, é o que desejamos para nós. Respeito quem considere esta, uma forma mais aprazível para se viver, mesmo discordando. O problema se apresenta, quando se nega os resultados obtidos na aplicação do método de governança. O regime adotado no país vizinho nada tem a ver com democracia. Os resultados obtidos na mudança de um regime para o outro, estão a “olhos vistos”. Negar isso seria uma insanidade. Os números falam por si só. Resta somente escolher qual é a forma de vida que cada um prefere. Dizer que prefere ser rico e com saúde, do que pobre e doente, é uma obviedade insana. As opções de escolhas estão postas para a próxima eleição. O governo anterior nunca escondeu o apreço pelos regimes de esquerda e o atual a opção pelo capitalismo. Já tivemos exemplo de um e de outro, para nos definir. Alea jacta est.

Afonso Pires Faria, 08.12.2021.