Sabem aquele sujeito de poucas luzes, que tem dificuldade de
entender até o óbvio? Existe. Existe e está não em extinção, mas sim em
crescimento exponencial, não só no nosso país como também no mundo. O sujeito
compra um carro usado e sente que ele está perdendo a potência. Vai no mecânico
e exige a substituição de todo o sistema sonoro. Manda instalar um amplificador
de som, compra um rádio de última geração, instala tudo e. Nada. O carro segue
sem desempenho. Foi explicado ao proprietário que o problema, para ser
resolvido, teria que se alterar o sistema motivo e não sonoro. Mas não
adiantou, ele mandou tocar a buzina do carro. As coisas, muitas vezes, são de
uma obviedade cristalina, mas a cegueira ideológica não deixa a coisa ficar lúcida.
Vamos a um caso local. O meu time, o Internacional. Em nome de um desmonte do
que não estava funcionando muito bem, resolveu-se mudar tudo. E que tudo o que
se referisse ao passado deveria ser abominado e destruído. Se a vontade da
maioria não fosse essa, que se arrumasse um jeito de se chegar ao objetivo. Os
fins justificam os meios. Para se eleger o presidente, criou-se um sistema que
permitiria a maioria dos sócios a opinar democraticamente pelo
voto na escolha do seu presidente. Quem vai contrariar algo democrático e que
atenda a maioria? As eleições, transcorreram de forma nebulosa. Muitos disseram
que não conseguiram votar, que o site de acesso foi bloqueado etc. Mas foi
eleito um dirigente, com ideias inovadoras, a longo prazo e revolucionárias.
Desnecessário falar do resultado obtido. Vejo comentaristas esportivos atribuírem
a incompetência da atual gestão. Não entendo picas de futebol e muito pouco,
quase nada, de administração. Mas de política, gabo-me em ter alguma noção das
coisas, afinal de contas, estudei para isso. Não se pode evitar que o ser
humano se renda ao seu instinto primitivo. É da índole de todo o conservador
proteger o que lhe foi legado, como a do progressista destruir tudo para
reformar o mundo. É da índole. É impossível implantar o socialismo em um
país próspero. Como fazer então? Torna-se a prosperidade em caos e apresenta-se
uma solução utópica. No meu time, assim está sendo feito. Mas os sábios do
futebol dizem que não se pode politizar tudo. Pois bem. Esperem então o atual
presidente concluir o seu mandato com sucesso, e verão o nosso time
pintado das cores que reverencia, não só pelo clube, mas também, e
principalmente, pela POLÍTICA. E que Che seja o símbolo da nossa maior torcida.
470N50 91R35 74R14,
01.08.2021
Só me resta aplaudir
ResponderExcluirAplausos...
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