sexta-feira, 26 de janeiro de 2018



Quando se parte de uma premissa falsa, todas as conclusões delas originadas não serão verdadeiras. Isto é fato e nem todos nós nos demos conta disso. Existem técnicas de persuasão que se bem utilizadas surtem efeitos profundos, e quando utilizados para o mal, devastadores. Àqueles que sabem se utilizar destes conhecimentos e não tem escrúpulos o faz sem o menor pudor. Estamos sendo vítimas deste malefício a muito tempo e muitos não estão percebendo. Criou-se uma narrativa de que quem é de esquerda é do bem e ponto. Todos os demais são fascistas, nazistas e desejam somente o mal dos outros. Este mantra é repetido à exaustão e os de poucas luzes, o repetem e se aliam a ele para ficar do lado certo. Se tivermos como parâmetro somente leituras pouco aprofundadas oriundas de jornais e revistas e informações de canais de mídia televisiva, jamais entenderemos o real motivo da política em um país. Se lermos os clássicos da literatura e obras de escritores que se aprofundam no tema, veremos o quão estamos à mercê dos falsos profetas. Atribuir ao seu adversário defeitos seus é uma técnica de persuasão primária, mas surte um efeito profundo em quem a desconhece. Prometer para um futuro distante o paraíso é o que fazem os esquerdistas. Demonstram todas as mazelas feitas pelos seus oponentes e por eles próprios como se fossem dos outros, omitindo que, o que defendem tem consequências muito mais nefastas do que o regime que vivemos. Criticam a desigualdade e apontam como solução uma sociedade igualmente miserável e omitem os que se beneficiam dela. Omitem seus verdadeiros propósitos com o fim exclusivo de iludir os incautos e logram êxito com mais facilidade quanto ignorante for a massa de manobra a ser conquistada. Destruir a economia e a família é o fim destes que tentaram sem êxito no nosso país. Foram apeados do poder e querem voltar com o mesmo discurso falso de que a sua intenção é salvar da miséria o povo. Vejam os países nos quais eles se espelham e vejam se existe algum progresso neles.
Afonso Pires Faria, 26.01.2018

Nenhum comentário:

Postar um comentário