A coisa é muito mais grave
do que parece. Para o individuo mais simples, que ignora os preceitos básicos
de uma democracia, votar é o suficiente. Ignoram, os brasileiros que a democracia,
não é estática, não é uma dicotomia de sim ou não. Para haver de fato uma
democracia em um país, vários preceitos, alem das eleições, são necessários,
tais quais, imprensa livre, direitos individuais, como o de propriedade
plenamente atendidos e um dos mais importantes, a harmonia e repartição entre os poderes, cada
um ocupando os seus espaços, sem imiscuir-se um no outro.
Pois é neste último, e um dos mais importantes, que no
nosso país vai muito mal. O poder legislativo, esta sendo tolhido de seu
direito constitucional, que é de legislar. Isto está sendo feito tanto pelo
executivo, através de medidas provisórias, como pelo judiciário, vez por outra
alterando artigos constitucionais por um simples ato administrativo. Tudo isto
em nome de uma causa muito obscura, que a imprensa, não da o devido conhecimento ao povo do que
esta acontecendo.
A nossa Constituição Federal, no seu Artigo 226 caput:
Família, base da sociedade tem especial proteção do estado, § 3º é reconhecida
a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei
facilitar a sua conversão em casamento.
Pois o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que é um órgão do Poder
Judiciário criado para fins de fiscalização administrativa e financeira dos
demais órgãos do mesmo poder, resolveu também fazer às vezes de poder
legislativo decretando a obrigatoriedade dos Cartórios Civis, descumprir o que
estipula a nossa lei maior. Este órgão quer que, contrario ao que está escrito,
considere dois gêneros diferentes, como iguais.
Pois já que se quebrou o preceito do gênero, não custa
quebrar também o de número, e poderemos ver o casamento de um homem com duas
mulheres, ou de três homens. Está bom assim? Ainda não? Pois já que se abriu
precedente, que tal aceitarmos também a inclusão de uma mudança de espécie?
Haveria uma maior liberdade e uma menor exclusão, se permitíssemos também a
aceitação a união entre um homem e uma cabrita, ou uma mulher com dois cavalos. E em breve o gran
finale com o homem finalmente podendo casar, com a sua moto, duas cabritas, uma
mulher e também com um outro homem.
Isto parece uma peça de humor, mas é uma tragédia
anunciada. As mulheres cozinhavam que
nem as mães, e hoje, bebem iguais aos pais, fumar era elegante entre os homens,
e ser “puto”, era feio. Hoje fumar é feio e ser gay é ser moderno e protegido por
leis. Duvidem que cheguemos a situação esdrúxulas relativo ao casamento, e em
breve verão que eu não estava exagerando.
Afonso Pires Faria – Caxias
do Sul – RS 19.05.2013
Muito bom o texto Afonso, não esqueça-se de que o governo "criará" e "educará" as crianças.
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