terça-feira, 24 de abril de 2018

DEMAGOGIA NA VEIA.


Os meus sinceros sentimentos aqueles que hoje, como eu fiz no passado, optaram por uma carreira de “conforto”. O que era uma verdade no passado, hoje é uma incerteza na melhor das hipóteses. Na pior é uma certeza negativa. Àqueles que se dedicaram aos estudos para passar em um concurso público temporário e lá estiveram na zona de conforto, por um determinado tempo, hoje se veem em um mundo totalmente diferente do que os que viviam em sua “bolha”. Somente os sábios sobreviverão confortavelmente. O que era uma verdade incontestável ontem, poderá ser uma grande mentira amanhã. Àqueles que optarem por uma carreira lucrativa hoje, poderão ter um profundo arrependimento depois. O mesmo serve para os planos de previdência e poupança. Como investir seus rendimentos para ter um futuro no mínimo confortável? Planos de previdência, imóveis, etc. Ou se gasta tudo e vive-se nababescamente e transfere a responsabilidade de sua subsistência no futuro para o Estado, que é o que hoje, seria uma atitude coerente, pois ele, por obrigações constitucionais é obrigado a prover minimamente a subsistência de todo e qualquer cidadão? De uma coisa eu tenho certeza, não é o Estado, este leviatã, que vai nos garantir o bem-estar. É impossível se extrair um grande valor de onde pouco se tem. E é exatamente isto que os políticos do mundo, e especialmente do nosso país, estão a nos prometer. Alguns tirar muito do Estado tendo pouco contribuído, em detrimento de outros que com muito contribuíram e dele pouco terão de usufruir. Como estes são poucos e àqueles são muitos, o discurso é palatável e aceito. Rende votos, e votos é do que eles precisam para se manter no poder fazendo caridade com o dinheiro alheio. Pobre país, pobre mundo em que vivemos. Sempre que alguém tiver tirando de um local, mais do que colocou, outro estará sendo injustiçado, e este alguém pode ser tu mesmo. O correto seria ser equânime, mas isto não rende o que os “administradores da coisa pública” desejam: - “VOTOS”.
Afonso Pires Faria, 24.04.2018.

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