Os meus sinceros
sentimentos aqueles que hoje, como eu fiz no passado, optaram por uma carreira
de “conforto”. O que era uma verdade no passado, hoje é uma incerteza na melhor
das hipóteses. Na pior é uma certeza negativa. Àqueles que se dedicaram aos estudos
para passar em um concurso público temporário e lá estiveram na zona de
conforto, por um determinado tempo, hoje se veem em um mundo totalmente
diferente do que os que viviam em sua “bolha”. Somente os sábios sobreviverão
confortavelmente. O que era uma verdade incontestável ontem, poderá ser uma
grande mentira amanhã. Àqueles que optarem por uma carreira lucrativa hoje,
poderão ter um profundo arrependimento depois. O mesmo serve para os planos de
previdência e poupança. Como investir seus rendimentos para ter um futuro no
mínimo confortável? Planos de previdência, imóveis, etc. Ou se gasta tudo e
vive-se nababescamente e transfere a responsabilidade de sua subsistência no
futuro para o Estado, que é o que hoje, seria uma atitude coerente, pois ele,
por obrigações constitucionais é obrigado a prover minimamente a subsistência
de todo e qualquer cidadão? De uma coisa eu tenho certeza, não é o Estado, este
leviatã, que vai nos garantir o bem-estar. É impossível se extrair um grande
valor de onde pouco se tem. E é exatamente isto que os políticos do mundo, e
especialmente do nosso país, estão a nos prometer. Alguns tirar muito do Estado
tendo pouco contribuído, em detrimento de outros que com muito contribuíram e
dele pouco terão de usufruir. Como estes são poucos e àqueles são muitos, o
discurso é palatável e aceito. Rende votos, e votos é do que eles precisam para
se manter no poder fazendo caridade com o dinheiro alheio. Pobre país, pobre
mundo em que vivemos. Sempre que alguém tiver tirando de um local, mais do que
colocou, outro estará sendo injustiçado, e este alguém pode ser tu mesmo. O
correto seria ser equânime, mas isto não rende o que os “administradores da
coisa pública” desejam: - “VOTOS”.
Afonso Pires Faria, 24.04.2018.
Nenhum comentário:
Postar um comentário