sexta-feira, 8 de dezembro de 2017



Existe uma sutil diferença entre as pessoas. Umas, quando defendem uma causa que julgam justa, tratam indistintamente mocinhos e bandidos, desde que estes estejam ao seu lado. Outros condenam aqueles que estando ao seu lado se desviaram da causa. Este é o caso da maioria dos petistas. Condenavam Maluf, quando ele era simplesmente um ladrão, mas se aliaram a ele quando foi conveniente. Idolatraram Palocci, quando ele estava cometendo ilícitos, mas agora o criticam por ter se arrependido dos erros. 


Uma intervenção, quer seja militar, judicial, eclesiástica ou advinda de qualquer outra entidade, em um país democrático, nunca seria bem-vinda aos olhos das instituições internacionais. Este penso ser o único motivo que impede as FFAA em intervir neste antro que se chama República Brasileira. É impossível admitir que qualquer cidadão, minimamente esclarecido, esteja disposto a sustentar esta máquina administrativa perdulária, para ostentar o título de um país democrático. Confundem liberdade com libertinagem, direitos com privilégios e outras formas de dizer as coisas para que elas se tornem mais palatáveis aos desinformados, dos fins precípuos dos quais estão dispostos a instalar no nosso país.


O foro privilegiado, uma instituição que garante ao parlamentar externar as suas ideias, e a dos que ele representa sem ser punido por isto, está sendo desvirtuada. De fato, os parlamentares, para poder dizer aquilo que os seus representados não poderiam fazer, sob pena serem prejudicados por isto, devem ser protegidos para fazê-lo. Ocorre que o excesso de leis e normas, permitem que os parlamentares, usem deste instituto para se locupletar do bem alheio impunemente, mas outros são punidos por terem infringido alguma norma do “politicamente correto”. Dois casos emblemáticos nos chamam a atenção; Primeiro: José Sarney e Maluf, desde que entraram para o poder, nunca tiveram seus crimes punidos, utilizando-se das benesses do “foro privilegiado”. Ocorre que os crimes do qual estão sendo acusados, nada tem a ver com a atividade parlamentar e isto não deveria ser contemplado por esta benesse. Em segundo lugar, o deputado Bolsonaro está sendo criminalizado por ter proferido palavras em desacordo com as normas do “politicamente correto”, mesmo agindo dentro das atividades parlamentares e protegido pelo artigo 53 da nossa CF. Que país é este em que rouba e deixa roubar impunemente, mas se pune rigorosamente aquele que fala algo em desacordo com o os ditames da Nova Ordem Mundial?

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