Desarmamento hipócrita.
Se os mortos na boate de Santa
Maria tivessem sido de 10 e não de 235, mas se o agente causador das mortes
tivesse sido uma arma de fogo, certamente os defensores do desarmamento,
estariam culpando as armas de fogo pelo incidente. Mas como foi outro o causador,
e este é um elemento essencial para que se faça o que mais se dá importância no
Brasil, ou seja, festa, os culpados, serão outros. Não que não se deva punir os
responsáveis pela fiscalização, mas dependendo do que causou a morte,
invertem-se as preferências de investigação.
Estão todos, aplaudindo a atitude
do presidente dos EUA, que quer desarmar a população, porque um maluco matou
alunos em uma escola, que se tivesse algum professor com uma arma para se
defender, possivelmente teria evitado o ocorrido. Agora aqui, não se fala em
combater o agente causador do incidente com um número bem maior de vítimas. Porque
esta discriminação?
Antes de atirarmos, devemos
prestar bem a atenção se o alvo que miramos, é o que de fato queremos atingir,
e mesmo que seja, saber se de fato é esta a atitude mais correta para o
momento. Saber discernir entre o principal e o acessório, o certo e o errado, e
a ordem primordial das coisas, serve para classificar o grau de sabedoria de um
povo. Menos paixão, e mais razão, em alguns momentos é muito importante.
Afonso Pires Faria – Torres,
30.01.2013.
Aviso aos assaltantes.
Aos bandidos que pretendam
assaltar bancos e outros estabelecimentos comerciais, é esta a data mais
propícia para isto. Tendo em vista a participação de um grande numero de
policiais, na morte de quatro assaltantes em Arroio dos Ratos, estes, estarão
fora de combate por um bom período de tempo. Segundo determinação da ministra “Maria
Chorona” todo o criminoso fardado, que matar um cidadão que tenta expropriar os
representantes do capitalismo selvagem, tem que ficar afastado do serviço de
rua.
Na minha modesta opinião, a coisa
deveria ser diferente. Tiroteou com o representante da lei e saiu vivo, o
elemento envolvido na ação, seria sumariamente expulso da corporação, por
ineficiência.
Afonso Pires Faria – Torres 09.02.2013.
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