quinta-feira, 23 de junho de 2011

O livre direito de pensar: ou não

O livre direito de pensar: ou não.

É impressionante como estamos sendo levados a pensar, cada vez mais, com a cabeça dos outros. No Brasil, convivíamos muito bem negros e brancos sem muito preconceito. Esta certo que alguns pensavam que ser negro era ser inferior. Não penso assim e tenho um certo preconceito, ou melhor, não gosto de quem assim pense e tenho o direito de não gostar. O gosto é meu. Hoje estamos sendo condenados por não gostarmos de certos comportamentos sexuais. Se não gostamos de quem é gay, somos taxados de homofobicos.
            O que antes era um direito de cada um, gostar ou não gostar, já não existe mais. Somos condenados se dissermos que não gostamos de negros ou de gays. Chegara, será, o dia que, seremos obrigados a aceitar a bigamia? E o que dizer da pedofilia? Se formos contra os bígamos ou contra os pedófilos também correremos o risco de ser processados? Claro que não dirão alguns, dirão que eu estou exagerando. Pois é, mas não podemos duvidar. Para mim, este da homofobia, é o primeiro passo, os demais é uma questão de tempo.
            Onde esta o meu direito de escolha? Porque não posso ter o direito de gostar ou não de determinado comportamento sexual? Porque sou obrigado a gostar de gay e não posso gostar de bígamo ou pedófilo? A desculpa esfarrapada é de que preconceito gera violência. Violência é gerada não pelo preconceito. A violência é gerada pela ignorância. Fosse pelo preconceito, discriminar pedófilo e bígamo, também geraria violência.
Afonso Pires Faria
20.05.2011.

Um comentário:

  1. Muito interessante!
    A nova geração vem sendo mau criada e para isso se justifica que são bipolares. Qualquer crítica vira bullyng e um pretexto para má índole. Se um professor chama atenção de um aluno é logo taxado como um péssimo profissional.
    O que será que teremos que engolir num futuro breve?

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